quarta-feira, 1 de abril de 2009


. . . A espera,

Condescendente num império perdido. Sem palavras amenas mas sisudas, entre pó e cinzas de um qualquer fogo há muito extinto. Silêncio frio, que faz ressaltar a amargura no gosto daqueles cujo o tempo há muito se transformou em espaço e cujo o espaço não passa agora de tempo perdido.
Fujo de mim porque não me quero conhecer. Fujo de mim porque sinto que não sou eu a cada segundo que passa. Fujo porque não me reconheço hoje, não me reconheci ontem e é com revolta que vejo em mim o medo de não me reconhecer amanhã.
Noite!?!? Qual noite!?!? Está tudo tão claro!!!

... Estará!?!? ...

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